Ah, um vazio tão cheio,
e tão incompleto,
completo de coisas não vividas,
sonhos não concretizados,
O inteiro por partes,
e há parte do inteiro que ainda me parte.
Em quantas partes eu ainda posso me partir
sem partir?
Há um vazio.
Que de tão vazio
me preenche,
parte por parte,
partindo tudo que há de inteiro,
e tudo que há de meio,
e tudo que há de vazio.
Há tudo completo,
mas completo de nada,
e o nada, que é meu tudo,
me fez parte
dos corações partidos,
das histórias partidas,
das vidas não vividas,
e há só vazio,
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